DESENVOLVIMENTO DA REDE MAREGRAFICA DE MOÇAMBIQUE

Jafar Ruby
INAHINA, Moçmbique

Moçambique possui a costa mais longa do Índico Ocidental, pouco montanhosa, com forte erosão em as zonas e numerosos portos comerciais, em geral junto à foz de rios que servem a cabotagem nacional e como saída da produção para os países vizinhos sem acesso ao mar.

Através do Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação (INAHINA), que simultaneamente representa a COI, Moçambique participa dos esforços regionais (CMAS) e globais (GLOSS) na monitoração das mudanças climáticas devidas ao efeito estufa, fundamentalmente no impacto ambiental sobre os recursos não vivos. As autoridades municipais nacionais, cientes desta realidade e do suas consequências sócio-econômicas, envolvem-se cada vez mais nos problemas ambientais e incentivam a buscar soluções para a erosão nos portos da Beira e Queliamane e nas reservas pesqueiras nas aguas nacionais.

0 INAHINA criou recentemente um departamento dedicado à Oceanografia o qual já possui as seguintes estacões de observação do nível do mar e estando em curso os seguintes trabalhos:

 - Marégrafo de Maputo (Agosto 1994) / tipo A.OTT , Modelo R20.
 - Marégrafo de Iahambene (GLOSS N~ 10 - Julho 1993) / tipo A.OTT , Modelo R20.
 - Marégrafo de Quelimane (Outubro 1994) / tipo A.OTT Modelo R20.
 - Marégrafo de Pemba (GLOSS N~ 11- Julho 1992) / tipo A.OTT Modelo RX.
 - Tratamento preliminar dos dados, filtragem, arquivo e ensaio da tabela de previsão de marés para 1995.